terça-feira, 30 de março de 2010

Biografias Horizontais VII


Naquele dia ela recebeu mais um telefonema. Ele queria um programa diferente, mas pagaria bem pelo serviço. De pronto, ela já sabia do que se tratava, mas não teve medo. Aliás, sabia que a morte era sua única certeza e que o sofrimento andaria sempre de mãos dadas com sua alegrias.
Naquele dia ela se vestiu como em qualquer outro e saiu para a labuta. Ao entrar no quarto, deparou-se com um cenário que só havia visto em alguns filmes ou nos seus pensamentos mais psicodélicos. No fundo, sempre teve uma curiosidade em conhecer desse universo, mas o maximo que tinha experimentado foi um par de algemas e um chicotinho preto.
A princípio, não viu ninguém. Apenas uma penunbra e alguns objetos espalhados pelo chão - a maioria difícil de identificar ou saber para que servia. Ela permaneceu calada e começou a explorar cada canto do ambiente. Alguns minutos após sentiu uma forte pegada por trás e, num piscar de olhos, estava com um lenço amarrado na boca. Quando se virou, viu um homem alto, moreno com cabelos lisos e levemente despenteados, completamente nu.
Nesse instante, havia uma misura de apreensão, surpresa e desejo. Antes que pudesse tomar qualquer reação, sentiu um barulho agudo e um forte ardor na parte anterior das coxas. Sem saber exatamente como, num piscar de olhos estava apenas com a blusa, a calcinha e as botas. Depois ele tirou sua blusa e começou a beijar todo o seu corpo. Entre os beijos, algumas mordidas tão fortes que ela podia sentir os dentes penetrando em sua carne. Suas mãos foram amarradas nas costas e, num ato contínuo, ele a colocou de joelhos e arrancou sua mordaça.
Ela se viu de frente com o pênis pulsando e atirou-se violentamente, com as mãos dele pressionando sua nuca. Ao mesmo tempo em que se sentia indefesa, gostava de estar sendo dominada. E continuava a engolir freneticamente até ficar sem ar. Embora ainda estivesse de calcinha e botas, não via a hora de ficar também completamente nua. Dos pudores, se é que ainda os tinha, ela já havia se despido. Resolveu entrar de cabeça no jogo... ( continua ).

Gostaria de pedir desculpas pela displicência que estou com o Blog, mas resolvi fazer um mestrado fora do país e a correria está muito grande. O ares de Portugal estão me fazendo muitissimo bem e espero aos poucos voltar às postagens...
E ai de quem resolver me abandonar. Eu vou atrás... rs!

Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço.

4 comentários:

  1. saudades Roberto,nunca mais visitou meu espaçinho,vai la ele esta te aguardando...bjkasssss da fatti___

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  2. Oiii, gostei do seu tb..Não desisti de mim que não irei desisti de vc!Bju!

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  3. e há quem não goste de perder o fôlego??? rsrs

    bjs pra ti.
    menina fê*

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As palavras são livres. Elas gostem de dançar ao sabor do vento. Então, liberte-as. Escancare aqui suas meias verdades, seus sentimentos, suas dúvidas... prometo que não vai doer!!